Há mais de 10 anos, o GACC-MA realiza projetos de incentivo à leitura junto a crianças e adolescentes e suas famílias e anuncia com satisfação o Plano Nacional do Livro e Leitura, do Ministério da Cultura, no Dia Mundial do Livro.
O Plano prevê que 42 projetos serão desenvolvidos em 2012 com o objetivo de promover o livro, a leitura, a literatura, as bibliotecas e a criação e difusão da literatura brasileira. As ações apresentadas contemplam os quatro eixos estratégicos: Democratização do Acesso; Fomento à Leitura e à Formação de Mediadores; Valorização Institucional da Leitura e Fomento à Cadeia Criativa e à Cadeia Produtiva. O Plano ganhou a condição de ação de governo – e não mais apenas do MinC e do Ministério da Educação – em decreto assinado no final de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff. A coordenação será da Fundação Biblioteca Nacional (FBN).
Para 2012, o foco são os programas de construção e modernização de bibliotecas, que estão no topo da lista de recebimento de recursos públicos.
O Ministério empregará R$ 254 milhões em ações como a implantação de bibliotecas com telecentros nas Praças dos Esportes e da Cultura/PEC; em bibliotecas do Espaço Mais cultura; na construção e reforma de bibliotecas-parque e de bibliotecas de referência. Haverá ainda apoio às bibliotecas comunitárias e pontos de leitura, e à implantação, revitalização e modernização de bibliotecas municipais.
Também haverá investimentos na ampliação dos acervos e na formação de bibliotecários e funcionários de 2.700 bibliotecas municipais e comunitárias de 1.500 municípios em todos os estados.
Outra medida anunciada foi a ampliação do calendário nacional de feiras de livro e festivais literários para 200 eventos em 2012, a maior parte deles com apoio financeiro do MinC, e apoio direto a 175 caravanas de escritores pelo País.
Ao mesmo tempo, será duplicado o número de agentes de leitura para atuar junto às famílias de baixa renda.
Entre as novidades anunciadas está a publicação de editais específicos para contemplar as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde os índices de leitura são mais baixos. Outra inovação é a contemplação, em um desses editais, do chamado Custo Amazônico, que prevê a transferência de 30% a mais de recursos para os estados da Amazônia Legal.
Para o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que esmiuçou os objetivos do PNLL ao lado da Ministra Ana de Hollanda, “não será uma ação isolada que fará aumentar os índices de leitura no Brasil, mas sim um conjunto delas, de forma planejada, permanente e, sobretudo, crescente”.
A Ministra Ana de Hollanda salientou que “a leitura não é um ato reflexo, aprendida naturalmente. É o resultado de uma sofisticada operação, aprendida ao longo de anos, e que, por isso mesmo, precisa ser cultivada cuidadosamente, para além dos muros da escola”.
Conheça o Plano Nacional do Livro e Leitura
Com informações do site do MINC